sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

O verdadeiro Natal!

Cheira a Natal ... Cheira a azafama típica do consumismo.

Muitos começam a perguntar-me o que eu quero para o natal e espantam-se se eu digo que não quero nada de especial!

Durante um ano inteiro nós vivemos muitas coisas, umas boas, outras menos boas, e até mesmo más, daquelas que não se desejam a ninguém. Agimos muitas vezes de forma errada. Dizemos o que não havíamos de dizer, magoamo-nos e magoamos aqueles que nos rodeiam, com as nossas atitudes. Decepcionamo-nos e decepcionamos os outros porque as coisas não aconteceram como nós queríamos.

Enfim coisas típicas do ser humano. E depois vem o Natal....

As semanas que antecedem o Natal deviam ser um tempo de reflexão de tudo o que fizemos ao longo do ano, de perceber o que nos faz realmente falta para completar a nossa felicidade.

As prendas materiais que recebemos, são uma felicidade temporária porque acabamos por perceber que o que o sentimos realmente falta é das pessoas.

Todo o ser humano para ser feliz, tem de se sentir amado e muitas vezes, um pedido de desculpa, um abraço de quem já não vemos há muito tempo, conversar com alguém que precise de uma palavra de alento ou um conselho , proporcionar a alguém algo que o deixe realmente feliz e ver o seu sorriso de gratidão, pode fazer brotar em nós um sentimento de verdadeira felicidade incomensurável.

Que neste natal abramos o nosso coração à verdadeira felicidade e que possamos renascer pessoas novas prontas para amar e acolher a todos sem excepção.

FELIZ NATAL!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Dia Internacional da Pessoa com D(eficiencia)

Hoje um pouco por todo o lado vai falar-se do dia de hoje. Hoje vai toda a gente lembrar-se que existimos Hoje vai toda a gente dizer que pouca coisa foi feita para mudar. Mas porquê hoje??? Nós também vivemos em Portugal nos restantes 365 dias do ano. Nós queremos que as pessoas ajam de forma normal durante o ano inteiro. Nós queremos que as autarquias as juntas e os espaços públicos, melhorem a acessibilidade dos passeios e dos edifícios, quando é preciso.

Nós saímos de casa com a família e com os amigos e também temos o direito de passear em condições.

A polícia que passa a vida na caça a multa experimentem colocar-se durante o ano a fiscalizar os lugares destinados a pessoas com mobilidade reduzida devidamente identificadas, tenho a certeza que quase todos os dias podiam encher os bolsos.

Uma palavra para os gerentes de empresas. Aproveitem o dia de hoje porque de certeza que a comunicação social vai mostrar exemplos de empresas que não tiveram medo de apostar numa pessoa com mobilidade reduzida para trabalhar na sua empresa. Sigam-lhes o exemplo e parem de olhar para nós como uma menos-valia, nós podemos trabalhar e desempenhar funções, nós queremos trabalhar e ser úteis à sociedade.

Para terminar: Aos pais e educadores das nossas crianças, ensinem-nas a não olhar para as crianças com deficiência com medo, pena... Ensinem-nas a agir naturalmente e a tratar dignamente. Isso vai fazer com que eles cresçam homens e mulheres mais abertos para inclusão de todos.