domingo, 17 de junho de 2018

E os 28 batem à porta...

E a mim ainda me custa acreditar.
Eu bem sei que os anos andam e que, a partir de uma determinada altura, passam a correr e nem nos damos conta.
A verdade é que houveram momentos em que eu não imaginei estar a viver como nos últimos dois anos, de uma forma tão intensa e tão livre.

Acordar de manhã e perceber que a minha vida é tão comum como o de outra pessoa qualquer deixa me radiante.
Saber que tudo o que tenho, tem a marca do meu empenho e da dedicação de todos os que comigo caminharam e caminham hoje, motiva me ainda mais.
Mas isto são tudo etapas de construção de uma independência com a qual sempre sonhei.

Se nem tudo correu como esperado, claro que não!
Tomei decisões erradas, claro que sim!
Mas ser adulta e independente é isso mesmo. É ter a capacidade de tomar decisões e de dar a volta por cima quando não é o que se espera.
Tudo isto são etapas carregadas de ensinamento para nos fazer crescer e amadurecer.
Podia ter-me resignado? Podia, mas não foi assim que moldaram o meu carácter.

Aceito-me, sim, como sou e aprendi a lidar com isso.
Mas não desistirei de lutar por mim todos os dias, de dar o meu melhor, não só em sinal de admiração e respeito por todos aqueles que fizeram de mim o que sou hoje, mas também porque gosto de mim e quero ser capaz de concretizar todos os meus sonhos.